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segunda-feira, 18 de maio de 2015

Humberto Costa comenta os dois pesos e duas medidas dos governos tucanos


O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), denunciou em plenário, nesta segunda-feira (18),  as contradições e inverdades constantemente repetidas pelos tucanos. Mais que isso: elencou os silêncios do partido que se denomina a locomotiva da oposição brasileira. Silêncios que vão desde estranhas suspeitas sobre as privatizações promovidas pelos governos de Fernando Henrique Cardoso até as novíssimas denúncias de que o governador do Paraná, Beto Richa, teria recebido de mais de R$ 2 milhões para sua campanha; valores que seriam provenientes de propinas recebidas de empresários em troca da redução e até da anulação de calotes tributários do fisco estadual.

“Mas não se ouve uma única palavra do partido ou de seus líderes sobre o tema”, estranhou Humberto, que também elencou o silêncio sobre a possibilidade de impeachment que ronda o governador tucano. “Ninguém no PSDB fala, por exemplo, de impeachment de Beto Richa, da mesma forma entusiasmada como alguns tucanos chegaram a tratar quando o alvo era a presidenta Dilma”, comparou.

Na prática, a aparente vocação dos tucanos para apontar o dedo na direção dos adversários não se aplica quando são eles os alvos das denúncias. “As delações premiadas válidas para os tucanos são apenas as que atingem seus adversários. Já os delatores que abrem a caixa-preta do PSDB, como o auditor da Receita paranaense que escancara a situação do governador Beto Richa, são tratados como bandidos”, disse o líder.

Enquanto se cala para seus próprios malfeitos, o PSDB se esmera em esmiuçar ações alheias em busca de reunir argumentos. É assim, por exemplo, com os ataques à Petrobras que, aparentemente, visam afastar potenciais investidores.

Com todo o cenário nebuloso pintado pelo partido, e apesar da torcida contrária a Petrobras, a empresa mostra seu vigor com os recentes resultados do primeiro trimestre de 2015, indicando um lucro líquido de R$ 5,3 bilhões e um lucro operacional de R$ 13,3, bilhões de reais, 76% superior ao do primeiro trimestre do ano passado, principalmente devido ao crescimento da produção de petróleo e gás, às maiores margens na comercialização de derivados e aos menores gastos com participação governamental e importações.

Sobre as denúncias de corrupção na Petrobras, Humberto destacou que o PSDB “esqueceu” que os delatores que eles tanto incensam são unânimes em dizer que a gênese de todos os problemas está no período em que Fernando Henrique era presidente.

“Então, o ex-presidente, antes de sair por aí distribuindo inverdades, deveria fazer uma profunda reflexão sobre os seus mandatos e sobre os casos jamais explicados e convenientemente engavetados das privatizações, da emenda da reeleição, dos bilhões dados aos bancos e do ato que desobrigou a Petrobras de seguir a lei das licitações”, listou.

Segundo o líder petista, para os tucanos a regra de que pau que bate em Chico bate em Francisco a eles não se aplica. Isso porque o partido dos tucanos se mantém firme em sua vocação primeira de engavetar casos em que figuram como vitrine ou lhe trazem incômodos. Em seu discurso, Humberto aproveitou para informar a participação dos parlamentares petistas no debate político que será travado a fim de que a população conheça todos os fatos.

“Essa época do silêncio conivente de governos em relação a malfeitos cometidos dentro da administração felizmente acabou e não voltará mais, e isso sim é o que constrói credibilidade e eleva a popularidade de um governo. Atributos, aliás, com os quais o PSDB e o resto da oposição têm pouca ou nenhuma intimidade”, finalizou.




Fonte: http://www.ptnosenado.org.br/site/noticias/ultimas/item/47324-humberto-costa-comenta-os-dois-pesos-e-duas-medidas-dos-governos-tucanos

1 comentários:

  1. QUE DEUS ILUMINE OS GOVERNANTES BRASILEIROS

    https://leonardoboff.wordpress.com/2015/05/16/o-desafio-de-encontrar-um-saida-para-a-crise-atual/

    O desafio de encontrar um saída para a crise atual
    A crise política e econômica atual cria a oportunidade de fazermos realmente mudanças profundas como a reforma política, tributária e agrária. Para termos a embocadura correta, importa considerar alguns pontos prévios.
    Em primeiro lugar, cabe situar nossa crise dentro da crise maior da humanidade como um todo. Não vê-la dentro deste embricamento é estar fora do atual curso da história. Pensar a crise brasileira fora da crise mundial não é pensar a crise brasileira. Somos momento de um todo maior., porque tudo tem o seu tempo debaixo dos céus.
    WWW.OEXCELSO.COM.BR
    CELSO BRANCO

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