O
presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, criticou,
em entrevista coletiva após reunião da Executiva Nacional da legenda,
nesta terça-feira (4), a campanha da mídia para atacar a sigla.
Além
disso, ele comentou o ataque à bomba contra o Instituto Lula, na última
quinta-feira (30). Rui Falcão se referiu ao atentado como “fascista e
terrorista”.
Para
ele, a forma superficial com que o ato foi abordado pela mídia mostra a
tentativa de ignorar a violência contra o instituto que leva o nome do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O
presidente nacional do PT voltou a cobrar uma revisão tributária e a
instituição do Imposto Sobre Grandes Fortunas no Brasil. Para ele, a
redução da meta do superávit, anunciada pelo governo da presidenta Dilma
Rousseff, foi ‘positiva’.
No documento emitido ao final do encontro, o PT reeditou uma resolução sobre o combate à corrupção. Para Falcão, José Dirceu, preso na Operação Lava Jato, na segunda-feira (3), deve ter o direito de se defender.
“Deve
haver ônus (da prova) para quem acusa. (…) Qualquer pessoa é inocente
até que se prove o contrário. Dirceu é inocente até que se prove o
contrário. Ele e todos os outros que foram acusados”, defendeu o
presidente da legenda.“Não
estamos abandonado nenhum companheiro nosso. Independente de abandonar
ou não, toda pessoa acusada tem que ter direito de ampla defesa e
contraditória. No Brasil, estão invertendo o princípio”, completou.
Sobre
as manifestações de petistas em relação a José Dirceu, Falcão ressaltou
que há muitas lideranças na legenda e que cada um tem o seu pensamento.
Fonte: Com informações de PT no Senado
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