País
será primeiro da América Latina a ter assento no comitê. Em nota,
governo brasileiro reitera que apoio é parte dos esforços para promover a
paz no Oriente Médio.
O
Ministério das Relações Exteriores divulgou nota, nesta sexta-feira
(12), em que manifesta a satisfação do Brasil com a decisão da
Assembleia Geral da ONU, por meio da Resolução 69/86, de incluir o país
como membro no Comitê Consultivo da Agência das Nações Unidas de
Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA).
O Brasil será o primeiro país latino-americano a ter assento no comitê. O
ministério reitera a intenção do Brasil de “continuar a contribuir com
os esforços internacionais de assistência aos refugiados palestinos,
como parte de nossos esforços para promover a paz no Oriente Médio”. O
comitê é o órgão intergovernamental de mais alto nível da UNRWA que
delibera sobre as principais metas e estratégias da agência. O Brasil já
vinha participando, na condição de convidado, das reuniões recentes do
comitê consultivo.
Segundo o comitê, a relação do Brasil com a entidade vem crescendo de
forma "notável" nos últimos cinco anos. A agência afirmou que este apoio
culminou em 2014 com uma doação de arroz para refugiados vulneráveis e
em situação de insegurança alimentar. O valor da ajuda chega a US$ 9,2
milhões, o equivalente a cerca de R$ 23,8 milhões.
Entre 2012 e 2013, o Brasil também contribuiu com US$ 8 milhões para
agência da ONU. Este valor equivale atualmente a cerca de R$ 20,7
milhões.
Os Emirados Árabes Unidos também foram admitidos ao órgão que aconselha a
agência sobre suas principais decisões estratégicas. Com isso, a
comissão consultiva, atualmente presidida pela Suécia, agora conta com
27 membros e três observadores.
Os integrantes do conselho são: Alemanha, Arábia Saudita, Austrália,
Bélgica, Brasil, Canadá, Dinamarca, Egito, Emirados Árabes Unidos,
Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Irlanda, Itália, Japão,
Jordânia, Kuwait, Líbano, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos, Reino
Unido, Suécia, Suíça, Síria e Turquia. Palestina, União Europeia e Liga
Árabe são observadores.
Fonte da Notícia: http://www.vermelho.org.br/noticia/255295-1
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