A
presidenta Dilma Rousseff declarou nesta quinta-feira (4), durante a
assinatura com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do contrato
para construção de um novo sistema de abastecimento de água para a
região metropolitana da capital paulista, que "é preciso respeitar as
escolhas legítimas da população".
Dilma
ressaltou que as diferenças partidárias entre o governo federal e
administração de São Paulo, comandados por PT e PSDB respectivamente,
ficaram para trás com o fim da eleição. “Durante a campanha é natural
divergir, criticar e disputar, e mesmo, em alguns momentos, é
compreensível que as temperaturas se elevem. Mas temos que respeitar as
escolhas legítimas da população brasileira”, pontuou.
A presidenta salientou ainda que esse é o caminho de um país que preza a
democracia e as relações republicanas. “E essas escolhas legítimas, num
país que preza a democracia, que está em processo, inclusive, de
construir cada vez mais e de aprofundar a sua democracia que está
ficando cada vez mais madura”, disse a presidente.
“Vou dar sequência à forma de relacionamento que construímos ao longo de
quatro anos do meu governo e do governador Alckmin em São Paulo”,
pontuou a presidenta, destacando a união entre os governos federal e
estadual para enfrentar a crise hídrica na maior cidade do país. “Não é
possível o Brasil ter uma situação ameaçando a capital do maior estado
do país e a maior cidade da América Latina, por isso estamos aqui
fazendo esta parceria, que é feita em beneficio não só da população da
cidade, do estado de São Paulo, mas em benefício de toda a população
brasileira, uma vez que temos um processo no Brasil em que cada estado
depende do crescimento dos outros para ter mercado interno, uma política
industrial, um desenvolvimento agrícola compatível com a prosperidade
do país”, disse Dilma.
A presidenta Dilma disse ainda que os contratos assinados representam
“um excelente exemplo de cooperação federativa entre o governo federal e
o estadual”. A parceria reforça o compromisso assumido pela presidenta
em seu pronunciamento após a confirmação de sua reeleição, dia 26 de
outubro, de promover o diálogo pelo bem do Brasil.
Republicano e louvável
O governador tucano Geraldo Alckmin também ressaltou que, passado o
período eleitoral, é preciso trabalhar pela população. “Eu acho que
esses princípios, do interesse público, devem servir para unirmos
esforços para fazer mais. Tenho certeza que esse bom diálogo e o bom
trabalho com o governo vão continuar e quero reconhecer e agradecer o
esforço da presidenta Dilma, republicano e louvável, na análise desses
projetos técnicos extremamente importantes para os brasileiros de São
Paulo”, afirmou.
São Paulo recebe R$ 2,6 bilhões
O contrato assinado prevê, entre outras ações, a ampliação do sistema de
abastecimento de água São Lourenço para mais sete cidades da região
metropolitana de São Paulo. O governo federal participa, por meio da
Caixa Econômica Federal, em uma parceria público-privada. A obra vai
custar R$ 2,6 bilhões e deve ser entregue em meados de 2017. A Caixa
entra com R$ 1,8 bilhão.
A obra vai beneficiar 1,5 milhão de pessoas em sete municípios da parte
oeste da região metropolitana de São Paulo e deve reduzir a dependência
dos outros sistemas, entre eles o Cantareira, que está em colapso devido
à falta de chuva. A obra está em andamento e deverá ser concluída em
meados de 2017.
O outro convênio assinado visa à expansão da linha 9 do metrô, para a
estação Grajaú-Varginha, obra estimada em R$ 630 milhões, sendo que R$
500 milhões são provenientes de recursos do orçamento federal.
Fonte: Agência Brasil, Blog do Planalto e http://www.vermelho.org.br/noticia/254729-1
O desafio de encontrar um saída para a crise atual A crise política e econômica atual cria a oportunidade de fazermos realmente mudanças profundas como a reforma política, tributária e agrária. Para termos a embocadura correta, importa considerar alguns pontos prévios. Em primeiro lugar, cabe situar nossa crise dentro da crise maior da humanidade como um todo. Não vê-la dentro deste embricamento é estar fora do atual curso da história. Pensar a crise brasileira fora da crise mundial não é pensar a crise brasileira. Somos momento de um todo maior., porque tudo tem o seu tempo debaixo dos céus. WWW.OEXCELSO.COM.BR CELSO BRANCO
QUE DEUS ILUMINE OS GOVERNANTES BRASILEIROS
ResponderExcluirhttps://leonardoboff.wordpress.com/2015/05/16/o-desafio-de-encontrar-um-saida-para-a-crise-atual/
O desafio de encontrar um saída para a crise atual
A crise política e econômica atual cria a oportunidade de fazermos realmente mudanças profundas como a reforma política, tributária e agrária. Para termos a embocadura correta, importa considerar alguns pontos prévios.
Em primeiro lugar, cabe situar nossa crise dentro da crise maior da humanidade como um todo. Não vê-la dentro deste embricamento é estar fora do atual curso da história. Pensar a crise brasileira fora da crise mundial não é pensar a crise brasileira. Somos momento de um todo maior., porque tudo tem o seu tempo debaixo dos céus.
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CELSO BRANCO